Esses dias, rolando o feed do Instagram, me deparei com uma postagem falando algo mais ou menos assim: todo apego é ruim, liberte-se dele. 

Ler essa postagem me deixou MUITO incomodada! Na hora até mandei mensagem para alguns amigos mais próximos que já sabem meu posicionamento sobre isso. Eu fiquei me perguntando em que momento da vida a gente aprende que apego é uma coisa ruim.  

O apego é algo inato ao ser humano, logo, não temos como nos ver livres dele. 

É importante termos em mente que  quando falamos de apego, estamos falando de vínculo e todos nós criamos vínculos ao longo da vida, desde bebês, começando com nossos cuidadores. A partir daí à medida em que vamos crescendo vamos moldando a forma como vamos nos relacionar com o coleguinha na creche, com os professores, mais pra frente com os namoradinhos, chefe no trabalho, sogros e assim por diante. 

A partir desses relacionamentos iniciais, também aprendemos a nos relacionar com nós mesmos, a ter autocuidado e olhar para nós com carinho e empatia. 

É claro que nem todo vínculo é saudável. Algumas relações nos fazem muito mal e precisamos ter o cuidado de identificá-las e não nos mantermos nelas. 

Mas não faz sentido nos livrarmos de relações bacanas, concordam? Essas relações também têm apego,  mas é um apego bom e que nos dá segurança.

Que tal então começarmos a pensar no apego de uma forma diferente?