Você já passou por alguma situação difícil e, mesmo depois de muito tempo, sentiu que aquela lembrança ainda mexia com você como se tivesse acabado de acontecer?

Ou talvez tenha uma sensação de desconforto constante, uma ansiedade sem explicação, um cansaço emocional que não se resolve apenas com descanso. Se você se identifica com algo assim, é possível que terapias como o EMDR e o Brainspotting possam ser grandes aliadas no seu processo de cuidado emocional. Se você já ouviu falar nessas terapias e está se perguntando se EMDR e Brainspotting funcionam, esse texto é pra você.

Quais dores o EMDR e o Brainspotting tratam?

Tanto o EMDR quanto o Brainspotting são indicados para lidar com experiências que deixaram marcas emocionais profundas. Isso inclui:

  • Traumas (grandes ou pequenos)
  • Ansiedade e crises de pânico
  • Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT)
  • Fobias e bloqueios emocionais
  • Luto, separações e perdas afetivas
  • Dificuldade de concentração ou desempenho em situações específicas
  • Autoestima fragilizada e inseguranças persistentes
  • Depressão

Além disso, essas terapias são eficazes em situações em que a pessoa não consegue verbalizar exatamente o que sente — mas sabe que algo não está bem.

Quem costuma se beneficiar dessas terapias?

A resposta mais honesta é: para qualquer pessoa que queira acessar um cuidado emocional mais profundo e gentil consigo mesma. Mas é claro que há perfis que costumam se beneficiar de forma mais clara:

  • Crianças e adolescentes que passaram por situações difíceis e ainda não conseguem elaborar o que sentem
  • Adultos com histórico de trauma, seja na infância ou na vida adulta
  • Pessoas em crise de ansiedade que sentem que conversar não é suficiente
  • Profissionais da saúde mental que buscam aprofundar seu autoconhecimento ou tratar suas próprias dores emocionais
  • Quem já faz terapia tradicional e quer experimentar algo mais corporal ou focado no cérebro

Vale lembrar: o EMDR e o Brainspotting não substituem a escuta terapêutica tradicional, mas podem complementar ou ser o foco principal, dependendo do caso.

Como saber se EMDR e Brainspotting funcionam pra mim?

Ambas as terapias trabalham com o reprocessamento de memórias e a reorganização emocional, mas cada uma tem sua característica:

  • EMDR: mais estruturado, com protocolo definido. Indicado para situações com memórias claras e específicas (ex: acidente, violência, fobia pontual).
  • Brainspotting: mais intuitivo, sutil e corporal. Ideal para dores difíceis de nomear, traumas complexos ou experiências nebulosas, que muitas vezes estão mais no corpo do que na fala.

O terapeuta poderá te orientar sobre qual abordagem faz mais sentido para você — ou até usar ambas, se for o caso.

Você pode se reconhecer aqui

Muitas pessoas que buscam essas abordagens não fazem ideia do nome das suas dores. Só sabem que estão cansadas, confusas, sobrecarregadas, ou presas a padrões emocionais que se repetem.

O EMDR e o Brainspotting oferecem caminhos diferentes para acessar essas camadas — sem julgamento, sem pressa e com muito acolhimento.

Quer descobrir se EMDR e Brainspotting funcionam pra você? Continue acompanhando os próximos textos aqui no blog.

Saiba mais

Associação Brasileira de EMDR

Artigo Harvard sobre EMDR

Artigo explicativo sobre Brainspotting (APA)